segunda-feira, 15 de julho de 2013

36 semanas e 5 dias *-*

        Só de pensar que em poucos dias vou conhecer o grande amor da minha vida, um amor que foi crescendo dentro de mim sem que ao menos eu soubesse como é cada traço de seu rosto, um amor que cresce mais a cada segundo que passa,a cada mexidinha dentro de mim. Sem dúvidas vivi o melhor momento da minha vida,nunca pensei que gerar um ser dentro de mim iria me tornar a pessoa que sou hoje,que iria me fazer me sentir extremamente radiante,como se eu fosse capaz de fazer tudo. Ainda nem nos conhecemos, mas essa ligação que temos uma com a outra é a mais forte que existe, e hoje só tenho a agradecer a minha pequena Malu, por ter me ensinado o real significado da vida e ao meu marido por ter passado todos esses momentos ao meu lado,me ajudando a ser forte nos momentos de dificuldade.
          A gravidez é um momento tão sublime na vida da mulher que a natureza lhe impôs um pedágio. No início da gestação o pedágio é o enjoo freqüente e, no final, a futura mamãe mal consegue andar ou dormir em função do tamanho da sua barriga. Mas costuma ser só isso. Durante nove espetaculares meses, a mulher experimenta uma explosão de emoções e sensações como jamais sentiu. Num determinado dia, lá pelo terceiro mês, a calça folgada que sempre usou vai ficar justa na cintura e o incrível acontece. Em vez de pensar em fazer dieta, a grávida fica feliz ao exibir a sua barriguinha miúda que só a fita métrica consegue identificar. Sentindo-se mais bonita quanto mais pronunciada seja sua barriga, vai comprar roupas de gestante e exibir-se com orgulho na praia. No quinto mês, a gestante costuma rir sozinha quando sente os movimentos do seu bebê. Com apenas 20 centímetros de comprimento e pesando não mais de 650 gramas, move-se de um lado para outro como se fosse um peixinho e o útero, um aquário. No oitavo mês, durante um jantar com amigos, a mãe até conversa animadamente, mas o que lhe interessa são as pontadas que acabou de receber. É um chute? Uma cotovelada? Uma cabeçada? É assim, aos poucos, que a mãe vai se apaixonando pelo filho que vai nascer. "A gravidez é um estado tão sublime que muitas mães ficam com saudade do tempo em que tinham um barrigão, do tempo em que havia um segundo coração batendo dentro delas"
                               

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